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Poesias-->DESTINO DE POETA -- 28/03/2003 - 00:14 (maria da graça ferraz) |
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Destino de poeta
gracia plena
Nessa rua estreita
vazia, sem utopia,
é onde começa
a primeira linha
de meu verso
Hoje, estou compreendendo
tudo muito mesmo
e isto não me alegra,
não me abastece
e não me liberta!
Enlouquecer. Incomodar.
Negar o mundo!
Preciso disto...
Para manter a lucidez
deste momento,
rebelar-me para
estar viva além
da prisão dos tempos
Medrosa prevenida
Uma quase suicida
de pulsos fechados
Escrever. Escrever.
como um impulso
Reiventar velharias
Reescrever o mundo
Nessa mesma rua estreita,
cheia de cacos e de quimera,
em espalhafato, com ironia,
é onde termina
a última linha de meu poema
e tomba o poeta
de boca aberta!
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