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Poesias-->Madrugada -- 27/03/2003 - 17:30 (Maria Abília de Andrade Pacheco) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não consigo só amar:

amo-odeio, amo-choro, amo-sofro.



Quando amo teço teias,

transpiro veneno,

lanço tentáculos,

faço-me guerreira.



Nos estertores da paixão,

mergulho em poço profundo,

cisterna abissal de desejos

onde mora certa emoção

infinita, incontida,

ímpar, indivisível

de sentir-se possuída.



Mas tudo dura um só instante

tênue, etéreo, fugaz...

O mais é a solidão,

ônus da ousadia de amar.



Enquanto for madrugada

vagarei por estas ruas

tão escuras e tão nuas,

notívaga desnorteada.



Por enquanto, vago só,

mas só enquanto madrugada,

pois ao raiar de um novo dia,

retomarei a jornada,

arriscando a voltar por essas ruas

só em outra madrugada.
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