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Poesias-->ÓDIO À GUERRA -- 23/03/2003 - 22:10 (Gabriel de Sousa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nada nem ninguém podia impedir esta guerra…

Todo o material destruidor e os militares estavam lá.

Agora, olhando o ecrã e vendo estremecer a terra,

Toldam-se os meus olhos com lágrimas por Bagdad.



Impotente, incapaz de perceber o que quer que seja,

Procuro refúgio no meu quarto e coloco fotos na parede.

Por cada explosão, relâmpago ou clarão que ouça ou veja,

Atirarei uma seta de raiva para saciar a minha sede.



Bush, Hussein, Blair, Sharon… Atiro mesmo sem olhar…

(Os mísseis traçam raios de luz no céu dos iraquianos…

Vêem-se labaredas e fumo negro…) E continuo a atirar!

(Já é um novo dia e parece que passaram anos!)



Olho a parede onde estão as fotografias, mas falta uma:

- Falta a de Bush, o cruel presidente da América.

Está cravejada de setas e escondida por densa bruma.

A caliça da parede, picada, recriou uma atmosfera bélica.



Sacudo o pó do corpo e as imagens do olhar

Escorre sangue por entre as setas e sofre o meu coração…

Neste momento odeio, como nunca julguei ser capaz de odiar,

Odeio o assassínio de tantos inocentes a morrer em vão!





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