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Poesias-->O Miserável -- 21/03/2003 - 19:52 (Yleon Zeravla) |
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Ali jogado em espaço não contestado.
Trôpego, mal sentado, dali não se arreda.
Apura seus débeis sentidos para o esperado.
O arremesso, o tilintar de uma moeda.
Horas se passam.O velho feltro que cobra,
Tão vazio quanto seu esfomeado ventre,
Como erguer-se em busca de uma sobra?
se queda cada vez mais descrente.
Cego não pode avaliar um doado,
Faz o senso pelo som que conhece.
Ah! Caiu algo. Talvez o almejado.
Usa o tato. Procura verificar seu fado.
Hora drástica. Tristeza? Alegria, uma prece?
Nada! Apenas um parafuso enferrujado.
Yleon Zeravla
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