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Poesias-->Ainda uma vez -- 21/03/2003 - 18:23 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Meu amor...

Não é pela tarde que se esconde nos braços dessa vaga noite, tão pouco pelo lírio vermelho, úmido da chuva, que esse sentimento vem à tona.

Pelo menos dessa vez as ações encontram os verbos. E tão convictos os desejos, que dizem a alma ser essa vontade, mais que uma saudade...Um respeito.

Já sofremos demais por todos esses anos, cujo vosso calor na distância não nos aquece mais.

Precisamos só sentir, outra vez, a pele, o suor ardendo a ferida desenhada com a boca. Outra vez ter a medida do corpo, distinguir no silêncio os sussuros da voz louca, perceber no imenso escuro da noite a maciez da carne e sentir aquele cheiro enebriador, cujo beijo formalizam, cujo momento imortaliza.

Se é tarde, vos digo-te mulher, pouco me resta no tempo. E não haverá qualquer razão as próximas horas, se vós negar-me o amor.

Admito a tua dor, bem como admito os meus erros, mas se vós usar da alma, a vossa esperança há de encontrar lá no âmago, a luz, o meio tom desse sentimento, cuja raiz ainda vive.

Não que eu queira vilipendiar a vossa vontade, mas mudar de rumo, pode ser um recomeço.E feliz é o homem, cujo valor começa quando tudo acaba.

Se ainda não convertestes o meu sentido, peço-vos perdão, mas te perder nessa visão, eu não mereço.

Se ainda há cinzas de uma paixão, por que não acreditar, que há luz na escuridão.

A minha vida, é vida, sob as tuas mãos.





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