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 | Poesias-->MULETAS E VIADUTOS -- 17/03/2003 - 01:38 (PAULO FONTENELLE DE ARAUJO) |  |  |  |  |  |
 | No meio do “Rush” carioca. 
 atrás  de uma fileira de capotas,
 
 soltei alguns jogos mentais.
 
 Dali do vigésimo veículo antes do semáforo,
 
 formei anagramas ( motor para o morto),
 
 pensei em correias dentadas,
 
 quis digerir e dirigir motoristas,
 
 misturar montanhas e poltronas,
 
 muletas, viadutos
 
 e a Ponte Rio-Niterói.
 
 
 
 E eu percebi.
 
 Após um pôr do sol dourado
 
 que me inspirava,
 
 após passar por sete camadas de percepção,
 
 e apenas dois faróis de trânsito,
 
 que tudo é fácil quando podemos respirar,
 
 e sonhar com rodas de madeira;
 
 que a inquietação do homem
 
 contraria  as sarjetas, o indefinível
 
 os para-brisas
 
 a luz dos freios.
 
 
 
 O tráfego continua carregado
 
 
 
 DO LIVRO:"A CIDADE POSSÍVEL"
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