Não estou me sentindo bem.
A cabeça doi,
A cabeça doi,
E a realidade surpreende.
Prende.
Estou perdido no canto,
Estou ausente.
Não há com o que me identificar,
Não há ar pra respirar.
Se fui um corsário, hoje sou alerquim,
Hoje tenho um muro adiante de mim.
Estou sufocado pelos erros do passado, que à tona não param de gritar a minha culpa.
Não tenho onde deitar,
Não tenho lar.
E a esperança do futuro começa a desabar.
Preciso me encontrar. E se houver saída dessa encruzilhada, só a teimosia, a crença num absurdo, que a aurora da madrugada não cansa de anunciar .
Preciso, ao menos recorrer a paz, que a minha alma necessita.
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