Usina de Letras
Usina de Letras
12 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63265 )
Cartas ( 21350)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10693)
Erótico (13594)
Frases (51790)
Humor (20180)
Infantil (5606)
Infanto Juvenil (4954)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141323)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6359)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->CINCO POESIAS ERÓTICAS DE DANIEL CRISTAL -- 11/03/2003 - 16:40 (Daniel Cristal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CINCO POEMAS ERÓTICOS

de Daniel Cristal



1.



porque o amor é mais forte que a morte

porque a vida é menos forte que o amor,

tenho-te nos braços, ó diva nobre,

dos ombros à nádega que a mão cobre.



que a outra cubra teu pescoço ténue

tua nuca macia jamais coberta...

cinjo-te o signo, a palavra ingénua,

mordendo os lábios da tua boca aberta



fundindo o que funde no calor da brasa,

unindo o que une em qualquer casa

a vida e o fogo jamais extintos

porque os nossos estavam famintos.



2



Eu sou um cavalo alado, indo

Pelos céus azuis contra o vento lunar,

Sou imensidão a sair da ira

Levo o meu amor apertado e hirto.



No meio das ruínas, subindo os montes

Levo-a potente nos quadris firmes

Que nossos cabelos revoam fogo

Atiçando as minhas asas coloridas.



Seu rosto é como o meu: olham estrelas

A espuma em baixo clareia a terra.;

Há uma coluna que se desfaz a leste

E o fogo incendeia o azul celeste.



3



Sou uma diva enfurecida

Faço do pénis um bom cavalo

Esporas tenho nas longas botas

Com que o pico até empinar.



Ninguém me vê que sou tremenda

Até lhe mordo a glande fogosa,

Puxo os arreios com que o dobro

A ele me agarro quando embrutece.



Ponho-lhe os cornos no sítio do véu

Parece assim uma avestruz em fuga,

Ao céu levantando o meu corpo despido

Excepção às botinas e ao largo chapéu.



4



Venho da guerra, trago couraça,

Carrego um elmo que me chateia

Encontro-te à noite na cama estendida

O cinto de castidade ainda fechado

(Nem reparo se foi forçado!)



Pego na chave guardada no bolso

E abro-te o cinto enferrujado

Foi longa a viagem desde a Palestina...

Confusa, a vela arde por cima de nós

(Até tapar os últimos ilhós!)







5



Apanho-te rendida por cima dos livros

Uma perna caída, a outra encostada

À árvore da vida. Um paraíso na terra

Abre-se quando serpenteio

Descendo o tronco

E me enfio na fenda liberta

Que se abre como o mexilhão

Ao som de pássaros copulando

As maçãs por perto.



E enquanto serpenteio,

Teu gemido é um gorjeio.



_________________________________________

( Obs. Veja mais do autor no site:

http://armandofigueiredo.planetaclix.pt )











Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui