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Poesias-->AMARRAS -- 09/03/2003 - 23:26 (JOSE GERALDO MOREIRA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
AMARRAS



Contemplo as luzes movediças

dos navios atracados:

amarras tesas, amordaçadas.

As almas livres



As luzes adernam, piscam

clamam pela solidão dos mares

Mares diferentes, d outras terras

não navegadas pelas hélices inquietas



Os operários d água

estão soltos em terra.

Não sabem o que fazem, os marujos

bêbados, vulgares, apenas sujos.



As meninas meretrizes

prostitucionalizam o cais

Despem-se, dão adeuses

àqueles que talvez não voltem mais



As hélices clamam pela velocidade

Os lemes querem novas direções

Como é triste essa quietude dinâmica:

ó tristeza! Ó ferrugem! Ó oceânica.



A noite nada protege os mastros

solitários, espigados, imponentes

que observam os sedentários edifícios

que, humilhados, perdem côr e altura.



Contemplo as luzes movediças

dos navios acorrentados:

assim, brilhantes, são como eu:

fulgores ansiando liberdade.

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