Vós sóis o futuro do nada se continuares a vida levar como algo sem valor. É oportuno dizer, que as vozes expressas de nossa cultura são capitais.
É oportuno dizer, que a visão dos artistas se deixou pelo liberal convencer.;
É oportuno enxergar, que os jovens, sob a identidade efêmera dos signos, das grifes não sabem o rumo... As meninas perdidas, a bandeira esquecida e os direitos, luz pétrea à libertação de um povo, são mediocremente consternados.
Os homens do poder comem e pensam poder. Vendem a alma e a pátria, enquanto os filhos dessa terra subjulgados às anomalias, comem a miséria pra sustentar os braços ávidos de fome.
Enquanto o cruzeiro, testemunho da ordem e do progresso vê indignamente calado um povo heróico acostumado a nada responder.
Se é justo a justiça vendar os olhos sabendo a quem julgar.;
Se é justo a liberdade adejar como valor vulgar.;
Diria eu, ó pátria amada, onde está a tua honra, que no passado foi regada a sangue e boa vontade, onde está a nossa identidade que o povo, por hora acha engraçado e diz que é só ir e vir!
Coitados!... Nem lembram que ainda somos escravos, carregamos nas mãos calejadas a morte lenta sem jamais resistir.
Dê forças ó pai as sociedades, que ainda sob as armas do amor regem essa mudança, dê vigor aos lábios lívidos dos moços, dê a alma ânimo e respeito pra abraçarem a causa desse efeito. Pois que a luz nessa terra, ainda que sob o ósculo do orvalho, tende a ofuscar.
É verdade diz o poeta, só nos falta a cabeça e a vontade no peito pra lutar...Reinventar essa bandeira verde e amarela, que já está quase sem cor pra identificar.
Se não for pelas mãos, como o chão fará nascer o trigo que alimentará de esperanças, por igual todo esse povo sofrido.
E esses filhos o que terão pra herdar, quando de nossa casa somente restar essa dor, por nós, nesse instante ignorada?!
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