A vida é longa quando se está sozinho,
Por isso eu quero morrer depois de amanhã,
E esse será um dia de faustos.
Mas noite está presente entristecendo...
E os suicídas drummondianos tiveram razão em cerrar seus olhos...
A noite está presente e é como um buraco negro,
Sugando até a luz do fim do túnel.
Por isso a esperança já não guarda ninguém,
E agora tudo se configura intangível, inacreditável... e assim meus olhos tornaram-se nublados e nebulosos, vejo ao longe uma tempestade se aproximando... enganei-me ela já havia chegado. |