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Poesias-->MORTE SILENCIOSA -- 02/03/2003 - 10:31 (Isabel Benedito dos Santos) |
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Achei estar apta
A conviver com as perdas...
Contudo, cada uma delas foram implacáveis
Em sua maneira de ser.
Chegaram sem pedir licença:
Algumas agressivas, outras pacíficas,
Mas chegaram !
Palavras distorcidas
Foram também armas frias e calculistas,
Que resultaram em enormes perdas,
Alcançando seus alvos com precisão.
Destruíram em segundos uma vida,
Um sonho
Uma tênue esperança...
Então nos calemos !
A comunicação verbal
Vem sendo um instrumento de discórdias
Mundiais e individuais.
Calemos !
Deixemos apenas os trovões da natureza...
As ondas arrebatadoras nas rochas.
Fiquemos em silêncio !
Aprendamos a compartilhar
Nossas dores calados.
Palavras que não expressam alegria
Incomodam !
Aos que pensam em buscar a felicidade .
Silenciemos !
Sejamos espantalhos de nós mesmos.
Entretanto, não aborreçamos os outros...
Porque já têm angústias
Demasiadamente sufocadas.
Neste mundo de diretrizes humanísticas...
Sejamos céticos aos sentimentos alheios.
A evolução exige-nos mudanças !
Busquemos velar a cada dia
Tão sozinhos e tristes...
Os cemitérios de nós mesmos !
Mas sempre com um sorriso nos lábios.
Isso é fundamental !
Para que tantos outros
Também sobrevivam...
Puros...
Céticos...
Nada em si mesmos...
Numa desilusão,
Que se traduzirá
Na única fonte :
Traduzida como
VIDA !
ISABEL BENEDITO DOS SANTOS
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