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 | Poesias-->Perdigueiro -- 27/02/2003 - 03:01 (Vanderli Medeiros)  | 
	
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Sei que és matreiro
  Caçador do cerrado central
  Ribeirinho maneiro
  Gingado de pescador
 
 
   
  Como perdigueiro
  Espreita-me
  Como gazela arredia
  fujo
  Mesmo querendo
  Corro prados verdes do medo
 
 
   
  Com esse jeito
  paciente
  arteiro,
  matreiro, 
  temo
  que me peque de jeito
 
 
   
  Percebo a busca de teu olhar,
  a distância, 
  não consegue aplacar
  o fogo que arde e reflete
  na retina do teu olhar
 
 
   
  Esperando a hora certa...
  sem coragem...
  vai embora...
 
 
   
  No silêncio,
  também espreito-te
  fagueira,
  faceira,
  e levo-te comigo
  no coração
 
 
   
  Um pouco 
  na contramão
  Remando 
  contra a correnteza
  Fugindo 
  de seu olhar perdigueiro
 
 
   
  Barra do garças/MT 30/01/03  |  
 
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