Usina de Letras
Usina de Letras
32 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63674 )
Cartas ( 21371)
Contos (13315)
Cordel (10368)
Crônicas (22592)
Discursos (3253)
Ensaios - (10816)
Erótico (13604)
Frases (52127)
Humor (20223)
Infantil (5672)
Infanto Juvenil (5034)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141124)
Redação (3384)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1979)
Textos Religiosos/Sermões (6422)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->VISÃO -- 23/02/2003 - 13:31 (JOSE GERALDO MOREIRA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Em uma dessas tardes

que o tempo –Eu lhe peço: não leve!

não há de levar,

quando as estações se despedem,

vi os três cavaleiros

trotando pela estrada de chão:

José, o da frente

Gerônimo, o segundo

Antonio o terceiro



Naquela tarde que não esquecerei

vi os três homens desmontarem

apanhar as armas

entrar no bar

para beberem de morrer e acabar

Voltaram ao crepúsculo

José o primeiro

Antonio o terceiro

Gerônimo, o segundo



Naquela tarde, inesquecível

Antonio gritou: eia, alazão

vamos voltar à estrada!

Guardaram as facas e fuzis

Retornaram à poeira e chão

Gerônimo, o segundo, pegou a viola

Entoaram, bêbados, umas cantigas.

Ouvi-lhes as vozes claras

d entre breu e escuridão

Antonio o último

José o primeiro



Naquela tarde que não esqueço

vi os três cavaleiros sorrindo

vindo em minha direção.

-Fica calmo, menino, disseram

Uma terra tão bonita

não merece nenhuma judiação

Gerônimo, o segundo

Antonio o terceiro

José o primeiro, eia alazão!



Depois, já grande

lendo o Livro Santo

fiquei sabendo que

naquela tarde inesquecível

vira os cavaleiros do apocalipse

e entendi que Minas era terra-salvação.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui