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Poesias-->poema da tragéda -- 23/08/2000 - 23:00 (vinicius oliveira) |
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essa é uma noite qualquer, de tão qualquer que desejei cortar meus pulsos.
E dai? É tudo a mesma coisa sempre!
A mesma tristeza, a mesma solidão
O mesmo desalento, o mesmo desencanto
essa mesma palavra que insiste
Esvaziar algo que circula inutilmente num marionete vazio.
Pra que então seguir em frente?
Não serve nem funciona,
Cortar os pulsos soluciona,
A existência inútil de uma permanência improdutiva e infeliz.
Pra que autopiedade?
Vou afogá-la em lágrimas finais num último suspiro....
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