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Poesias-->história inútil -- 23/08/2000 - 22:32 (vinicius oliveira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Conversando com um menina eu disse naturalmente com uma



naturalidade falsa que eu boemiamente dormia freqüentemente às três horas da



manhã, e ela num interesse que eu não entendia, me perguntou porque eu



ficava acordado até tão tarde, então eu falei querendo que aquelas palavras



fossem pra ela verdadeiras, que esses eram meus longos momentos de



angustias e reflexões, onde eu remoía os cacos dos dias, dos meses, dos anos,



rememorando as descobertas da inexistências de muros e do meu sentimento



de inexatidão e perplexidade da minha falta de direção, das lembranças das



idéias metafísicas e místicas que me deixavam triste, mas que me chegavam



como verdade, reflexões na madrugada sobre a minha incompreensão da



incompreensão de meu pai, que me julgava, sem saber porque eu agia daquele



modo fora de moda, pensava e pensava e me vinha a poesia gritando na minha



cabeça, histericamente, me dizendo — “Me escreva, me escreva, não durma e



me esqueça, descubra o ‘porque’ de minha vinda, diga um pouco do que



daquilo que é ou está”, então no breu da escuridão de meus olhos fechados e



na escuridão da luz desligada de uma lâmpada fluorescente, eu queria achar



meu lápis, como se fosse um antídoto dessa angustia provocada pelas



reflexões e gritos de um poema, como se fosse gente a pedir socorro, e eu



bebia desse remédio, e a febre amornava e então eu finalmente dormia, mas



ainda assim desassossegado como de um sincero torpor.

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