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Poesias-->Serpente -- 20/02/2003 - 20:47 (Luis da Silva Araujo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
                  Livro: VERTIGEM




                  Serpente





Os olhos teus por tormenta

a mim confundem por lua

na noite em que me aparenta

tal qual risonha mulher.;

minh alma, louca, recua.;

meu corpo, inerte, sequer

se arrima à beira da rua

ou em paragem qualquer...



Do alto a lua se esquiva

risonha e cheia de graça

riscando o céu com preguiça,

enquanto o mundo me priva

da luz e traz-me a desgraça

da mesma que insana atiça

meu ser que vai à deriva

sumindo em véu de fumaça...



Do alto a lua me ri,

de um riso ardente do céu.;

do plano ris - nem pedi,

de um riso amargo de fel.;

a lua passa carente

da luz do sol que não sai,

e tu, rasteira serpente,

me finca o veneno e vai...



CPE-MS, 03.06.85 - 18:44















































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