Vou-me embora, mas para onde?
Não há Pasárgada no mundo
em que possa ser feliz.
A vida não é ventura
e sim, vestígio de amargura
dentro em meio a noite escura.
Vou-me embora neste agora
ou n’outro tempo mais tarde,
não importa, desde que vá embora,
desde que saia sem alarde,
desejo ou simples vontade
da Pasárgada de outrora.
|