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Poesias-->O PALHAÇO -- 19/02/2003 - 00:52 (PAULO FONTENELLE DE ARAUJO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Torne-se um palhaço de circo.


Profissionalize-se.


Ao palhaço tudo é permitido.


Entrar em cena,


inventar uma boca para as crianças,


oscilar no trapézio sobre a jaula do leão,


esquecer todo o recato


e arriar a calça balão.





Invente-se como um palhaço de circo.


Ao palhaço tudo é tolerado.


Vestir-se tal qual um anjo,


ignorar o próprio sexo


dentro da ceroula canção,


assimilar o conceito simples


do chute no traseiro


para doar o melhor de si,


sua não identidade,


flor postiça na lapela.





Qualifique-se palhaço de circo.


Só o palhaço pode adequar-se ao ridículo,


criar um lar de mascarados,


pôr ordem na casa,


levar pão e circo a vida inteira


e deixar como fetiche de família,


o nariz framboesa.





Do livro: "BORBOLETAS NOTURNAS NÃO EXISTEM"


phcfontenelle@gmail.com





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