Lua, das ruas
Estava a voltar da noite quando dei com
Ela...
No céu ao nível d’olhos explodia de
amarelo a grande abóbora: tivesse eu braços tão longos...
Astronauta de terra, dos bares ao cheiro acre de mar.;
mês a mês tento buscar-te: tanto céu, tanta água até a
África...
Tribos urbanas, “a tu” - maracatu, noite de
Lua Cheia, descendo e subindo ladeiras de
Olinda: “...a boneca é de cera, de cera, de cera...”
Cal
14/02/96
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