Ao entardecer...
Cristina Pires
15/02/2003
Debruçada à minha janela,
Fito o céu ao entardecer.;
Devagar nasce uma aguarela.
Debruçada à minha janela,
Pego no azul, cor tão singela,
E dou uns toques no anoitecer.
Debruçada à minha janela,
Fito o céu ao entardecer.
A visão do céu prepotente,
Comove-me desta maneira.;
Diante, sinto-me impotente.
A visão do céu prepotente,
Deixa o meu olhar atraente,
E o andar, de mulher faceira.
A visão do céu prepotente,
Comove-me desta maneira.
Cristina Pires
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