Os sinos repicam em seus ouvidos
Seu coração bate, bate até demais
Amor, carinho, ilusão, martírio
Posto que tudo isso, nunca o satisfaz
Levanta e já a sente forte
Durante o dia, ela o apraz...
À noite, corre ao seu encontro
Como se dela, dependesse a morte
E ao encontrá-la... não se satisfaz
E se pergunta, um tanto extasiado
Que fim terá essa louca paixão
Que o consome, inebriante e pasmo
Que arrebata o seu coração
Como resposta, obterá somente
A vaga explicação deste amor
Um sentimento nobre, puro... consciente
Que às vezes dói, às vezes lhe dá paz
Porem que nunca... Nunca o satisfaz!
Priscila de Loureiro Coelho |