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Poesias-->Nunca eu senti as dores que (a)gora -- 15/02/2003 - 20:05 (Luis da Silva Araujo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Título do Livro: TRISTEZA
                        Soneto



Nunca eu senti as dores que (a)gora

me desordenam o comportamento,

da forma mesma que (a) noite o vento

no mar destrói e depois vai-se embora...



Porque sou barco a navegar sem leme

na insensatez do amor que me devasta

meu peito vibra, se contorce e geme

e sem sentir se transfigura em pasta.



E a cada (ho)ra me (a)foga o vento,

o mesmo vento que o mar desarvora

e (o) batel empurra pra deriva.;



Pois um amor que eu tive, fraudulento

é o que me mata aos poucos como agora

e o que me atira na ilusão nociva...



Campo Grande-MS, 21.12.93 - 12:01




pág. 13

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