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Poesias-->ELEGIA -- 14/02/2003 - 23:28 (Nelson Haroldo C Anjos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
E L E G I A



Para: T. Aguiar, Marta, Lia e Marcelle



Não sei se permaneço em mim mesmo,

navego segurando o cinza nuvem e a tempestade

que teimam sucumbir meu coração lentamente...

Meu ser canta aos céus nesse oceano de naufrágio,

fujo de mim a procura do terço dos afogados!



O meu barco é puro sofrimento, faz água, arribado

leva a bandeira das dores... Se olho o vasto mar nu

ao sol minguado, acendo o pavio na linha do horizonte!

O amor explode, o desespero explode, tudo explode e no azul,

o rosto amado ensombra meus olhos fatigados no bronze!



Não há farol e há uma clarabóia de lua sobre os remos.

Em cima, o azul abismo, em baixo, o verde abismo,

cismas vãs, nesse oceano onde traga a minha alma, ilusão,

mais além, nos arrecifes, sou todo destroço nesse rochedo, cismo!

E não sei porque falo assim de coisas que não são...



Quando o amor, ouro fino, canta na surdina

ferido pelos espinhos para não ver a luz que invade,

que ilumina por dentro e em mim, a dor refletida

me deixa caído quase e sempre... A minha outra metade

se lança em uma, qualquer uma, poça de lua perdida!



Nhca

Jan/03

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