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Poesias-->TODOS OS ORIFÍCIOS DA PRAIA -- 14/02/2003 - 17:01 (PAULO FONTENELLE DE ARAUJO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O corpo dela indicou o rumo


e o clitóris foi estrela-polar.


O que chamam de prazer estalou


a madeira dos criados-mudos


e os amantes inventaram um possante barco,


a carranca,


a proa para a navegação.


E navegaram.








Não foi água do mar aquilo que salgou


e não se apontou o norte,


mas o extremo,


o outro lado,


a calmaria,


a onda sísmica bem em frente.


E navegaram.





(Era tão oscilante aquele amor,


como uma vaga marinha).





(Sem perceberem


quebraram o vidro das lâmpadas e dos faróis


e passaram longe da vulva escura).





(Tão estranha a vulva escura no meio do oceano).





(Grande vagalhão é o amor


no meio de um Caribe de umbigos).





Quiseram dominar o que chamam de maremoto,


mas naquela noite


dormiram abraçados dentro de uma boia.





e-mail: phcfontenelle@gmail.com


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