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Poesias-->Desencantos -- 13/02/2003 - 23:13 (Fernanda Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Desencantos







Não soubeste

Nem eu te diria

Do grito sufocado

Da agonia amordaçada

No baço dos meus olhos



Não sentiste

Nem eu te mostraria

O penetrar da navalha

Afiada pelas palavras

Atravessando-me a alma



Quisera hoje não ser a mesma

Nem precisar fingir serenidade

Pudesse esgarçar a voz

Sem temer o eco de cada sílaba



Antes estes versos me contivessem

E estancassem a lágrima

Mas o teu gesto sobrevive

Ao espalmar das minhas mãos

Ao cerrar de todos os meus olhares

E pergunto-me repetidas vezes

Haverá um lugar onde meus olhos apaguem

Todas as palavras que não me pertencem?



Amanhã o dia acordará sem sombras

O sol não lembrará desta noite

Deito o meu coração

Ainda reticente e insone

Talvez as águas da dor

Não me afoguem

Nem me acompanhem

Os passos dessa tristeza...



© Fernanda Guimarães

Em 02.02.2003





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