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Poesias-->Mar -- 13/02/2003 - 12:38 (Jair Fonseca Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
MAR



Mar, grande berço que acalenta e embala

Suspiros e sonhos, que ouve pedidos,

Queixumes e murmúrios, que preservas segredos mil,

Achega-te a mim, bem perto do meu coração,

E lava o meu peito, sarando as feridas,

Apagando as cicatrizes triscadas pela incompreensão.



Mar, grande mar,

De correntezas volumosas,

Que enches de convencimento o navegador,

De um porto distante a um rumo certo.

Vejo no bravio das tuas ondas, o esplendor da criação,

E na serenidade das espumas que beijam as areias,

O toque da carícia, que tem o encontro do orvalho,

Com a flor em botão.



Oh! Mar,

Que distancias povos,

Que divides os continentes,

Que abraças a terra,

E alimenta os seus viventes,

Que fala pelas marés,

Que molduras belos quadros

Em noite de lua cheia,

Testemunhas dos juramentos dos casais enamorados,

Tú ó mar, deslizante no azul enverdeado das águas salinas,

Peço-te, transborda às margens do continente do meu coração,

E varre da ilha da minha solidão, todo o vazio

De um amor que perdeu suas âncoras, no destino de uma trajetória,

Decepada a luz do convés, afundado na maresia de um mal tempo,

Ocorrência de uma paixão.



Mar, que riscas a linha que separa o céu do oceano,

Suplico-te, enterres no profundo das tuas águas,

Nos vales subterrâneos de tuas entranhas, a minha dor,

Contraída no cais da minha vida, e que percorrerá o teu infinito,

Na busca de uma consolação.



Oh! Infinidade das águas,

Que regido pelos fortes ventos de uma natureza provedora,

Espalhas por todo o universo,

A suave brisa vertente de mundos ignorados,

Em ti existentes.



Mar, lençol líquido de fluente magia.







Jair Martins

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