LEGENDAS |
(
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
(
! )-
Texto com Comentários |
| |
|
Poesias-->À MINHA JANELA -- 09/02/2003 - 01:54 (maria da graça ferraz) |
|
|
| |
À minha janela,
pegadas do tempo
são pedras onde
um pássaro descansa
Há cheiro de goiaba
e de manga, misturados
às águas calmas
de um rio que por
ali não flui
Há algo raro...quase
santo...intocável,
no galho do ipê
que balança - pênsil
Há uma sombra
de vento nascituro
provando que é inútil
resistir ao clamor
desta vida
Há amor em cada
sílaba daquela terra
como espada cravada,
no cio, não dói,
marca e pacifica
À minha janela,
as coisas se arrebataram
com fúria para emergir
este vulto: Eu! -
olhar crédulo, sem susto
" Há de chover, amanhã"-
eu digo - " Há de chover
como dedos em carícia,
tamborilando no chão,
e acontecerá o impossível:
Amor lutando contra amor"
|
|