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Poesias-->triste riso -- 09/02/2003 - 01:37 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Triste riso

gracias de lunna



Eu posso imaginar

uma rua aberta e clara

Imaginar que eu

passe por ela

silenciosa

Imaginar uma árvore.

Um poste de iluminação.

Uma nuvem. Um cão

sujo com osso na boca

Um muro de ladrilhos

Posso imaginar muitas

coisas , exceto o amor

O amor não se inventa,

realiza-se



É como o triste riso

que dos meus lábios, pende

mas não cai, apenas distende-se

e se contrai como balão de gás,

sem perder a forma murcha-

original. E por mais que eu

o reinvente, ele me busca.

E por mais que eu o engane,

ele me acha. Triste este sorriso

de asa.Se me calam, ele fala

por mim...Abaixo da mordaça.

A falta de amor, um dia, passa!





Riso de pedra...Riso que permanecerá

depois que eu me for...Meu único resto.

Triste riso de quem,

a sina, aceita :

Riso eterno da caveira do censurado poeta!



Um poeta não pode

ser censurado

À favor da liberdade

de expressão...contra

a ditadura das idéias ,

contra os opressores ,

contra a mesmice ,

contra a banalidade...

Este meu riso é um grito...

Grito de tantos artistas

que foram exilados, perseguidos,

marginalizados, humilhados e mortos...

" NENHUM PODER consegue escravizar

a alma do artista...Esta alma

não é dele... É a alma do mundo"

Há em mim a bala que matou Lorca

Há em mim os olhos cheios de

lágrimas de Neruda

Há em mim Tagore a gritar:

Todo Poder me esmaga!



" Amigos, pois se eu perdi um reino,

eu não vendi a minha alma"





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