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Poesias-->Restos -- 03/01/2000 - 23:06 (José Reynaldo Galasso) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vivi a depurar enganos

a aceitar inaceitáveis anos

branquear cabelos, pesar a testa.

Do tempo que Deus me deu

quanto tempo, meu Deus,

ainda me resta?



Vi as luzes e os sons distantes

do baile dos debutantes

mas não entrei na alegre festa.

Agora que já me cansa

uma pequena e suave dança

que passo resta?



Falei de sul e de norte

brisa fraca e vento forte

de outras terras e também desta.

Entre tantos pontos cardeais

após tantas dores e tantos ais

qual ainda me resta?



Cantei o pôr do sol,

a manhã dourada, o arrebol,

a noite, a madrugada, a sesta.

De todos os momentos da vida

de chegadas e de partidas

qual me resta?



Às dúvidas acumuladas

nas frias e solitárias madrugadas

acrescento mais esta:

valerá ainda a pena

a minha alma tão pequena

a vida que lhe resta?

BSB141099

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