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Poesias-->A rosa de Bagdá -- 07/02/2003 - 19:26 (L Henrique Mignone) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A rosa de Bagdá

(Lhenrique Mignone)





Eis que vos digo, elas já estão semeadas,

Plantadas bem fundo, latentes em seus ninhos,

Com o sangue dos pobres cultivadas e regadas,

Adubadas a cada dia por interesses mesquinhos.



Ao toque dos malditos botões da insanidade,

Veremos de novo suas pétalas de fogo homicida

Seus espinhos lancinantes rasgando sem piedade,

Destruindo o princípio e o fim da própria vida.



Multiplicadas nos jardins do inferno de Dante,

Por toda parte, desvairadas no céu rubro em eclipse,

Cogumelos gigantes, arautos do fim que se aproxima.



E de seus ventres pútridos cavalgarão triunfantes,

Espargindo peste e fome, as bestas do Apocalipse.

A rosa de Bagdá – maldita filha da rosa de Hiroxima!

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