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Poesias-->Quando a chuva cai -- 03/02/2003 - 10:14 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tão breve!

Tão breve amor...

Hoje da janela vejo o tempo passar num imenso deserto. E me recordo do passado.

Não sei se o maldigo ou se tenho saudades.

Tu homem!...

Vieste do nada, sorateiro te oportunizaste de minha necessidade.

Doravante, entre mil juras deitastes o meu corpo no leito da madrugada e bebendo em meu seio o cio e a água, me fizestes crêr que todo aquele sonho era realidade.

Tomaste pra sí os meus segredos, a minha virgindade e enclausuraste-me, num mundo de pecado e leviandade.

Futil homem!

como podes erguer o meu amor sob ambiguidades...

Tua boca tão verdade!

O teu beijo uma viagem,

A tua voz tão venenosa, que não consegui negar e sucumbi a toda essa tua falsidade.
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