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Poesias-->A poesia do nada -- 02/02/2003 - 19:34 (marco antonio de paula franco) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
franco.marco@uol.com.br

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A poesia do Nada



A minha poesia não revoluciona, não derruba governo

Não procura entender a fome dos miseráveis de comida

Nem dos desprovidos de cultura – não sabem, nem vão saber

A minha poesia também cambaleia, desafina, desagrada



A minha poesia não foi feita para quem soletra, soma letras

Nem para didático, que classifica classes gramaticais, é fera

Uns sem conhecimento intelecto, outros com conhecimentos demais

A minha poesia não traz nada de novo, desistam dela



A minha poesia só visa um pouquinho de nada

Passar desapercebida, sem arroubos, sem quimeras

Sem arranjo de flores, sem dama na janela



A minha poesia, quem sabe um dia, não seja

Algo que você possa se lembrar, como a primavera

E depois resmungar: não, definitivamente não era...



Marco Antônio de Paula Franco

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