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Poesias-->Inexorável a pele nua de alma -- 29/01/2003 - 14:47 (joão manuel vilela rasteiro) |
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Inexorável a pele nua de alma
arrefece a carne enredada nos dentes,
corpo a corpo o universo
regressa orgíaco à.; primeira carícia
raspando os orgãos pela criação
e aguçado na raiz que rói os tecidos
varre até ao fim das artérias
cortando todos os ângulos das mãos,
na metáfora deslumbrada da paixão
onde se faz a separação entre boca e poema
gira a lenta e cândida dança de um deus,
no efémero subversivo da inocência
na terra que a si própria se fecunda
olho o corpo a respirar dentro dele.
in, "A cartografia da purificação" - 2003 |
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