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Poesias-->fim de tarde -- 27/01/2003 - 23:07 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
No fim de tarde,

as sombras das palmeiras-

esquálidas, magras -

lembram escravos rebelados

Lanças afiadas

avançam contra a noite

As folhas são asas recortadas

que não voam ,

apenas tremem em agonia

como cruzes de clorofila

E a visão me amedronta!

Bruxas sendo queimadas

Guarnições de soldados

na guerra

Multidões de desesperados

nesta insana terra

O triunfo da dor

pela humana ignorância



A alma tonta -estarrecida,

abandona-se no fim de tarde:

" Ó Senhor, tende piedade"

E a noite é soluço

Mas o raio de luz pálido-

fraca luz- consola e ampara

A vida bela fútil bela mata

mais do que a morte

Felizes os que nada sabem

sobre olhos do poeta

à cada cair da tarde







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