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Poesias-->morena loura ruiva -- 27/01/2003 - 23:02 (maria da graça ferraz) |
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Ela era tão pura
que quando abria a blusa,
para o banho, pensava
que uma invisível adaga
tinha lhe cortado
a alva carne nua
Tão pura! Tão pura!
Loura Loura
No entanto, à noite,
sonhos soturnos e ímpios
agitavam sua superfície
Acordava quente,
morena e com febre
Fechava janelas, portas,
armários e coxas
com risinho breve e curto
como quem leva cosquinhas no pé
Moura Moura
E, guardada em segredo,
o pistilo vermelho da
rosa rubra esmagada
em espasmo , purgava
ao longo da madrugada
como o sino da igrejinha a ecoar
Leoa Leoa
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