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Poesias-->poeira -- 27/01/2003 - 23:00 (maria da graça ferraz) |
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Poeira
gracias de lunna
Quando, menina,
era sombra fresca
pela luz alquebrada
do abajur da sala
Fugia do raio dourado
porque o sol podia
iluminar a frieza e
a indiferença que
me rodeavam como poeira
e me ofereciam a inteira forma
e o triste sentido à vida
E sem isto, menina feia,
o que eu iria fazer comigo?
Mais tarde...Moça feita
Chegaram a poesia e
os panos tingidos
Hoje, mulher madura,
recebo o sol do meio dia,
a rir com zombaria...
As faces queimam
a chama inquieta
de quem não viveu
mas não sabe morrer
Virei poeta -Ó Deus!
Só me faltava esta...
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