LEGENDAS |
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Poesias-->O FULGOR DE VIVER -- 27/01/2003 - 17:08 (Alexandre Marcos Seolim Rodrigues) |
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Amanheceu porque a noite cansou,
Foi-se embora, levando a lua,
O véu escuro, egoísta rasgou,
Deixando a terra tímida, nua.
Mas o sol teceu devagarinho
Belo vestido, bordado de flores,
De vários cheiros, de todas as cores,
Pra ela escutar a voz dos passarinhos.
A alvorada, fresca e jubilosa,
Extasiante, toda desfraldada,
Banhou contente aquela harmoniosa
E barulhenta, grande revoada.
E esse canto doce, primaveril,
Brindou o ápice da alegria.
Toda a gente, linda, assim sorriu,
Brilhou nos olhos esse novo dia. |
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