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Poesias-->o matuto -- 27/01/2003 - 11:48 (eliene teles miranda) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
de otas cosas pudia ieu falá

das ful^qui tão disbrochano

noa campu das grandi cidades

mais isculhi nesti versio

falá da seca qui nóis vive

apesar que é um viver de sodade



pudia dizê das água farturenta do sudeste

das cumida qui os burgêrs joga fora

das casa bunita onde eles mora

mais vôdizer da seca que virô peste



pudia dizê tamém

pra mode o verso ficar mais bunito

do pão de cada dia

qui os rico nem sente farta

pois sua mesa é farta

mais iscuí dizê da fome

qui a muitos mata

pudia falá dos sonho

e da vontade de realizar

mais vivo a rialidade

de um pesadelo acordado

e isto não se admire

já virou fado



acordo toda manhã

somente com a luta braba

RANCANDO FEIJÃO DE FAVA

pra dá prus mmeus fiinho

tudo de pé no chão

que desde os doia anio

já tem calo na mão

é uma vida de cão

não tem quem nos acude

mais vós não vos ilude

com minha conversação

que cão ainda rói osso

e eu é desde moço

que dos boi só ouço o gemido

das vaca disnutrida sem rewbanho

e inté pra nóis tumar banho

a água é a maior escassez



só me lembro uma vez

qui chuveu neste nordeste

e pur isso o matuto vai p´ru sudeste

sai do campo em busca de isperança

e leva consigo as criança

pra viver no abandono

é igualzinho cão sem dono



e os pais bate nas porta

pedimdo pedaço de pão

isso o meu curação corta

mais o matuto nã tem sarvação

nas cidade só encontra rejeição



e ele vorta pru nordeste

qui é mió infrentá as peste

desse meu pobre sertão

qui infrentá

lá no sudeste

os home pobre de curação.



autora=Eliene Teles Miranda.estudante de letras/português 2 semestre.
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