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Poesias-->VIRGEM -- 25/01/2003 - 14:14 (PAULO FONTENELLE DE ARAUJO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
VIRGEM








Teu corpo ligou-se a outro corpo.


Teus membros enrijeceram


e isto percebestes


Algo,porém, foi irreconhecível:


o instantâneo fotográfico do fundo da garganta,


a criação do túnel do amor.





E perdestes a sanidade


na ânsia por descobrir quem estava ali ,


pois a tua pele mudava


e uma paixão impregnava os teus lobos:


o temporal, o pleural,


a alcateia faminta.





Foi assim aquele momento,


só hoje compreendido,


de mundos que surgiram a partir do teu cio


e maxilares endurecidos.


E o mal da terra tornou-se


a gota-coral


que formou continentes.





E formou o mínimo:o pontilho, a beirada, a porção.





Um istmo ainda te liga aquele corpo.


A lembrança do sêmen,


- ela teima -


sempre ocorre,


mas em fusão fria.








Do livro: "Borboletas noturnas não existem"
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