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 | Poesias-->Virtual -- 24/01/2003 - 09:39 (Marcos Woyames de Albuquerque)  | 
	
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  Virtual
 
 
  Sabe? Algumas pessoas podem não compreender.
  Outras pessoas?
  Essas... essas nunca irão saber.
  Muitas ainda, poderão quem sabe aprender.
  Talvez como, talvez quando.;  Aí poderão ter
  o que temos em nosso poder.
 
 
  Um sentimento crescente assim
  Que nasceu em você, 
  que nasceu dentro de mim.
  Infinito, parece nunca ter fim.
 
 
  Nunca a vi.
  Nunca me viu.
  Como pode tanto amor?
  De onde foi que saiu?
 
 
  Tão longe, tão perto.
  E tudo feito 
  de um só jeito 
  inesperado, incerto
  Nada ficou, 
  nada de concreto,
  apenas o sentimento. 
  Este sim, este é certo.
 
 
  Eu nunca a toquei.
  Você nunca me tocou.
  Ah! Como eu amei!
  Ah! Como você me amou!
 
 
  Sem a ver.
  Sem a tocar.
  Sem a ter.
  Sem a beijar.
  Sem sentir seu calor.
  Sem ter você aqui.
  Sem que eu ao menos
  estivesse por aí.
  Fizemos sim.
  Ah! Como fizemos amor!
 
 
  Não sei seu gosto.
  Não sei seu cheiro,
  mas sei que é meu,
  seu corpo todo,
  por inteiro.
 
 
  Cada resposta que vem,
  guardo como se fora um tesouro.
  Em meu baú de mensagens,
  palavras escritas em ouro.
 
 
  Em meu peito apertado,
  seu nome guardado
  Doído, gostoso, sufocado!
  Distante e perto.
  Longe e ao seu lado
 
 
  Nunca a vi.
  Nunca a senti.
  Pele na pele.
  Mesmo assim
  você está aqui.
 
 
  Em meu peito apertado,
  doce ser amado!
  Sonho freqüente.
  Sonho sonhado.
  Encontro? Nunca talvez.
  Mesmo assim, 
  permanece esperado.
 
 
  Sentimento absurdo!
  Sentimento contundente!
  Sentimento irracional!
  Sentimento irreverente!
  Sentimento constante, 
  eterno sem igual!
  Sentimento distante.
  Sentimento virtual!
 
 
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