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Poesias-->Mil Faces -- 21/01/2003 - 02:08 (Cristiana de Barcellos Passinato Prima Castro Alves) |
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Rio de Janeiro - RJ
Sábado - 30/11/2002 - Ao entardecer...
Mil são elas,
As faces das quais
Tiro facetas
Dentro das máscaras
Vistas de veneta
Dentro de mim
Sem você.
Em um especular reflexo
Não vejo nexo
Como vejo em subconsciência,
De um sonho desconexo,
Quando entrego-me aos braços de Morfeu.
À luz da incosciência
Sigo a subverniência
De aceitar esse meu eu.
Dentro dessas camadas
Quando descascadas
Mostram o ego meu.
Denúncia explícita da figura que dormita
Se elevando na beleza de um camafeu.
Penduricalho de pescoço de quem já se enclinou.
Morreu.
Orgulho-me e não me troco
Pelo que um dia fui
Simplesmente um rosto belo e oco.
Esse é o duro e doído preço
Do crescer,
Amadurecer e
Aprender
A envelhecer.
Pago e caro por essa dívida contraída
Com tempo
Que nesse contrato
Vigoram
A vivência
A convivência
Do costume de se olhar.
O que importa
No tocante da experiência
Do viver é
O avistar por dentro do melhor que pudemos dar.
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