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Poesias-->CHAGAS -- 20/01/2003 - 20:26 (Julianna Granjeia Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O fogo do sorriso leproso,

De alguém que representa nada sofrer,

Ninguém sabe o quão é custoso.

Então celebremos o Romatismo,

Esta farsa que sempre leva-me ao abismo.

Não quero amor, não quero amar,

Se é que este verbo seja possível conjugar,

Não quero mais esperanças partidas.

Quero escarrar na boca que me beijou

E apedrejar a mão infame que me afagou.

Quero um dia para desprender-me

Dessa aventura mal-entendida.

E nessa desventura conseguir conter-me.

Pois quanto mais grito por socorro,

Mais depressa morro.

A voz é rouca e dorida

E a distância, tão penosa...

De longe não se escuta, nem se sente

Quem sofre já não se espanta:

Cala, compreende e chora.

Quem ignora as lágrimas,

Ignora o clamor e diz não ser nada.

Aqui está a minha dor: este espírito insano,

Sobrevivendo ao seu patético momento.

No triste adorno para o sofrimento-

O canteiro fúnebre para o corpo –

A inscrição do epitáfio morto:

Morreu de uma flor na boca,

Não do espinho na garganta.

Não foi desejo ou imprudência,

Nem amor ou desamor:

Não foi nada.



20/01/2002 20:25h

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