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Poesias-->Pluma e Vento -- 20/01/2003 - 08:58 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Meu corpo pluma ao vento,

porém, sem desmentí-lo,

meu corpo afogueia no espaço

como se eu ave fosse de algum céu.



Meu corpo é debanda dos

à chegados,

para o banquete das horas.;

para vestí-lo me coloco

de azul alado.



São os reis de ninguém

a procura de cetros

de palha!



Sou dono de outro dono,

sou dono de parte dela,

mas não sou rei nem príncipe,

que a banha de beijos.



Na terra de ninguém

onde flutuo,

dança também meu desespero,

- a valsa dolorosa

da agonia dos sozinhos !
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