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Poesias-->13. SOFRIMENTOS PARTILHADOS -- 19/01/2003 - 09:08 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


As dúvidas que trago no meu peito

Não devem perturbar o bom leitor,

Pois tudo o que vier aqui compor

Deve ter a chancela clara: “Aceito.”



É preciso atender ao instrutor

E demonstrar, para esta rima, jeito.;

E não sair jamais insatisfeito,

Tudo fazendo alegre e com amor.



Por isso, eu preferi o bom soneto,

Para dar forma rápida ao meu tema,

Pois não consigo calcular sexteto.



Aqui, o meu melhor estratagema

É comprovar que logo eu me arremeto,

A dar uma forcinha p’ra quem rema.







Se estivermos, um dia, preparado,

Para vir demonstrar o nosso agrado,

Pelo efeito do verso no leitor,

Iremos reagir em harmonia,

Para dar do melhor, nesta poesia,

Que hoje está a causar grave estupor.



Provado pela norma de Jesus,

Que sentimento ótimo produz

A quem se compenetra do dever,

Viremos para o estímulo do amor,

Enovelado, embora, nesta dor,

Que a trova não traduz, por bem-querer.



Aceita, bom amigo, o nosso verso

E faze o coração ficar imerso

Em sentimentos puros, virtuosos.

Não há autor que fique só de longe,

Guardado no mosteiro, feito monge:

Queremos cá sentir os mesmos gozos.



A gente que mantém a alma pura

E que, para o autor, bem assegura

Estar interessada nos poemas,

Consegue usufruir todo o carinho

Que sai de nossa mente em desalinho,

Porém, co’as vibrações de amor supremas.



É importante assim esta leitura?

Talvez não seja tanto mas nos cura

A dor de um compromisso inacabado.

Se o verso sai da alma com ardor,

Requer um sentimento do leitor

Simpático ou, ao menos, com agrado.



O duro é vir trazer esta lição

Sabendo ser mui pobre, de antemão,

Contudo, necessária e oportuna.

Senão vão desprezar esta poesia,

Pensando que um qualquer melhor faria,

Ao transformar o médium em tribuna.



Quisera estar mais ágil no pensar,

Conquanto cá viesse devagar,

Para dispor os versos no poema.

O tema não vai dar para obra-prima,

Contudo, a caridade encontra rima

Na cordialidade do meu tema.



Pedir perdão é pouco, nesta hora,

Que o verso o sentimento muito explora,

Querendo que o meu povo se apiade.

Mas, se o poema for incinerado,

Como saber se não será do agrado

De quem age por bem e caridade?



Nós vamos ficar só mais um pouquinho,

Pois cada verso bronco é um espinho

Que sai de nossa carne magoada.

Talvez perturbe a gente que nos leia,

Por ser a dura rima, pobre e feia,

Contudo, quem compôs já não se enfada.



Percebes, bom leitor, toda a importância

Que tem, para este autor, essa constância

Com que te comprometes com as trovas?

Os versos não se escrevem para a gente,

Mas para demonstrar que a turma sente

O mesmo amor que tu também comprovas.



Eu falo pela equipe que se agrupa.

No formigueiro, eu sou somente a pupa

Que estremeceu e quis participar.

Eu vou agradecer e vou-me embora,

Deixando o meu abraço a quem demora

A pôr de volta o livro no lugar.



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