Quando vejo novamente a iminência da guerra, quedo-me em dor diante da incapacidade humana de viver em paz. Fere-me a alma saber que a natureza humana – em alguns momentos tão sublime – pode animalizar-se ao ponto de destruir em massa seus semelhantes, plantando o ódio onde poderia haver amor, semeando a aniquilação, onde poderia haver o renascimento. Nesses momentos de melancolia e decepção com minha própria espécie, uso a arma de que disponho: meus versos.