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Poesias-->Espectro -- 15/01/2003 - 16:17 (José Mattos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Sinistra noite escura e ventosa,

A resvalar na janela, a ventania

Sussurrando baixinho... lamentosa,

Múrmuros piedosos, de agonia



Atira-se porta adentro... um odor

Forte de forma esbelta e ondulante

Impregna de mansinho o redor

Com passos imperceptíveis, flutuante.



Enquanto a chuva castiga forte, a janela

E o lumiar dos raios, risca a densa noite.

Rebumba os trovões, despenca da parede aquarela

Volto-me de chofre, deparo num açoite



Com seu olhar ardoroso que congela-me a alma

Um frio repentino sobe-me à espinha

A impassividade leva-me à calma

Em silencio para meu lado ondulante caminha,



Mais um passo, e o enrosco é latente

Vai-se a razão me apego a valsar

Açoito ao pó a mascara e os monstros da mente

E volto a sorrir, a cantar, a viver sem cessar



Um lampejo faz-se estremunhar... a pérfida alegria

A ledice definha em longo prantear

Que sorrir! Que cantar! Somente lastimaria

Do encanto, apenas o espanto a me enlear



Irrompe em lampejo estrondoso, o que antes musa,

Agoira de rosto disforme, arrogante, obscura.

Musica fúnebre se ouve ao fundo, a cabeça... medusa!!!

Tropeço na escada, três tombos, três berros! Acordo candura.



Foi-se embora escura e ventosa, a noite

Levanto-me... três tapas na bunda

Espanto o pó ligeiro, num acoite,

Retomo a caminhada, de mãos dada com a tristeza imunda







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