Usina de Letras
Usina de Letras
24 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63686 )
Cartas ( 21373)
Contos (13317)
Cordel (10371)
Crônicas (22594)
Discursos (3253)
Ensaios - (10820)
Erótico (13604)
Frases (52141)
Humor (20224)
Infantil (5677)
Infanto Juvenil (5038)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141136)
Redação (3385)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1980)
Textos Religiosos/Sermões (6422)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->ILEGÍVEL -- 15/01/2003 - 07:53 (ALEXANDRE FAGUNDES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ILEGÍVEL



Nunca me termino, me começo pelo fim

Tenho ido adiante quando deveria parar

E insistido em parar atrapalhando a marcha alheia

Do contra é como dizem que sou

Mas nego, não aceito este rótulo – quero outro



Tenho pouco cuidado com dinheiro

E me apego a livros velhos e discos de vinil

Tenho pouco apreço pelas boas roupas

E me apaixono pelos trapos que me cobrem

Nem sei se cheiro bem.; nem quero saber



Não tenho o menor apego familiar

Mas distribuo meu sangue entre neo-amigos

Não tenho o menor espírito natalino

Mas choro em datas secretas, só minhas

Nem sei se choro mesmo - acho que finjo



Sou assim

E sou tão assim, de tal modo assim

que mudo sempre:

basta conseguir me enxergar no espelho

odeio fotografias, currículos e biografias



decidi ser sempre indefinido, sempre ilegível

sem a menor vontade de fazer sentido

decidi mudar de idéia

hoje assim... amanhã, cadê?

nunca me termino, me começo pelo fim













Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui