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Poesias-->pureza-prima -- 15/01/2003 - 00:46 (maria da graça ferraz) |
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Pureza- prima
gracias de lunna
E como eu podia saber?
Era inocente demais
para espiar as janelas
descerradas, cheia de dentes
que davam ao mundo vasto
E como eu podia saber?
Pisava sobre vitórias- régias
Iludida, aérea, casta-
com pés brancos e descalços-
sem olhar as portas cortadas
que davam ao mundo largo
E como podia eu saber?
Se nem pensava...
Encharcada de lua,
alagava e escorria
Nada desejava
Nada atingia
Vivia
Era um esconderijo
e também sequer escondia
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