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Poesias-->Labirintos de Rodin -- 12/01/2003 - 21:07 (CARLOS PARÁ) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Labirintos de Rodin



“Eu faço esculturas para os cegos”



gritos silenciam

não dormem

vagam nus...



imagens conduzem cegos à excitação

dos sentidos desacordados

tocando paredes esculpidas libertam segredos

movimentos

íntimos gestos a percorrer a solidão das formas

a poesia

dissolve todo sentimento petrificado

recupero o inocente tato que amplifica a flor da pele

e deflora o sangue das esculturas

regenero o tecido destruído

pela insensibilidade

convertendo corpos a perversão dos desejos

volto andar nu sob estilhaços desumanos

atravesso o portal do inferno

todos vêm me abraçar

cúmplices vadios, imunes ao esquecimento

me adoram, não herói, mas sobrevivente

às passagens impuras da vida

todos tem novas formas, vozes diferentes

reconheço-os pelo calor dos abraços

não sei quanto tempo vivi

minha idade ressoa ecos de poemas inacabados

aqui ninguém tem sombras

livres da matéria bruta

poetas

do espaço e do tempo

além..............

gritos

não param

...........vagam



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